A criança e toda a fragilidade,
A alma e toda subjetividade,
Minhas mão doem na escrita,
Como meu coração,
Levado do chão,
Subelevado meu pensamento,
Austero espaço de barra-vento,
Mas não, de tempos em tempos,
Choro um dizer dos que clamam,
Por assim dizer,
Me mandam, satisfazer,
Reler-me com poucos,
Da mesma forma desforme,
Um coxo relutado de ideias,
Fui-me inerte noutros,
Fazer-me, ser-me,
Todo ilusão,
Tudo leitura de prostração,
Conduzo-me infante, para ser,
Sem saber que construo,
E destruo meu crescer.
(Cléber Seagal)
Nenhum comentário:
Postar um comentário