Hoje acordei sedimentado,
de um pensamento de heresia,
Que se aflora numa cortina,
Meu desejo fincado,
Acordado de sonho, relembramento,
Moça, senhora, desse pensamento,
Casto em não a ter, mas querer,
E eu enfrentei esse sol de me pascer,
Ela embebe, doce rio em fluídos
E apetece meus estímulos
Acordo noite e deito dia e acumulo,
Que a desejo, creio nisto um cúmulo,
Sou estrada que por mim sigo,
E ela viço de descaminhos,
Quando a cheiro e toco fulvo,
Eu recaído de supérfluo,
Cabelos, seios e vestimentas,
Meu sentimentos de emendas,
E opiniões se esvaem na olhada,
Não a ter, não a ser, não sou nada,
Senhora das madrugadas dantes,
Personificada num brilho de diamantes,
Que me desassossega a atmosfera,
E o coração ofegante se entrega.
de um pensamento de heresia,
Que se aflora numa cortina,
Meu desejo fincado,
Acordado de sonho, relembramento,
Moça, senhora, desse pensamento,
Casto em não a ter, mas querer,
E eu enfrentei esse sol de me pascer,
Ela embebe, doce rio em fluídos
E apetece meus estímulos
Acordo noite e deito dia e acumulo,
Que a desejo, creio nisto um cúmulo,
Sou estrada que por mim sigo,
E ela viço de descaminhos,
Quando a cheiro e toco fulvo,
Eu recaído de supérfluo,
Cabelos, seios e vestimentas,
Meu sentimentos de emendas,
E opiniões se esvaem na olhada,
Não a ter, não a ser, não sou nada,
Senhora das madrugadas dantes,
Personificada num brilho de diamantes,
Que me desassossega a atmosfera,
E o coração ofegante se entrega.
(Cléber Seagal)