Te digo que sinto falta,
Da palavra bem falada,
Nosso jogo de entrar-se sem pedir
Todas as vezes que lembro a medir,
O passado em ti contemplável
Como quem lamenta o retornável,
Nada me tenho do que sangue
E nervos que me arranque,
Eu então vou a malograr por extensos
Nas palavras me condeno,
A ti vigiar, vigiai ó tolo de mansos,
O que traz seus momentos,
As vezes sofro, deixo transparecer
E se de tanto imaginar aparecer,
Corro, latente eu chamo
Minha noite quase como,
Uma vez mal dormida, errar...
Outra tentativa e eu carecer,
Talvez não precisa de me lembrar
Talvez... Uma vida e nós a morrer.
(Cléber Seagal)