O vento que passa no campo que se eleva,
É o teu pisar, tua espera, dançando no relevo.
Fez o dia virar noite, mas o sol se refez no anoitecer,
São os teus olhos que brilham no amanhecer.
É o meu desejo guardado,
O corpo que arde sem querer
Nem saber,
Incontrolável púdico,
É apenas no teu corpo que encontro todo o prazer.
Quando já não estás é frio,
Só o teu corpo faz todo o calor,
Quem dera, o sol brilhasse sobre a mesma flor.
As páginas, são tantas,
Mas poucas para a escrita,
É como se não bastasse ainda...
É que do teu amor, não se descreve, não se finda.