Esta noite, esta noite eu tive um sonho,
demiurgo me veio em nevoas translucidas,
ele tentava me tocar,
demiurgo me veio em nevoas translucidas,
ele tentava me tocar,
ora
eu chorava por não compreender
e meditava por todo o resplandecer,
No fim apenas me olhava tenso,
o que dizer de mim?
um pobre que se levanta a toda queda,
nunca compreendi até onde eu deveria,
ilhado de duvidas não tinha nada além do sorrir,
Então a face resplandecia meu semblante,
de vista varri longe o que eu via,
minha cegueira oportuna consumia,
são tantos cegos no mundo, bravio dolor,
não sou óculos para o mundo, sou terra,
Eu na verdade não compreendia o criador,
apenas foram palavras, e elas me vinham,
morriam na praia, na praia da mente,
o coração fartava de não a ter,
sentia mas não assimilava minha dor,
Demiurgo se foi, deixou-me suas lagrimas,
eu entendia o desfavor que lhe dava,
deixei então as paginas amareladas,
fui-me ver no necessário, o pratico,
sentia que me sendo, contemplava
Suas dadivas, seus dons, ensinamentos,
não sou só palavras, não sou arvoredos,
inúteis que se espalham frente a madrugada,
eu aprendi depois dos tormentos,
todas as coisas não palpáveis da chegada
O sonho se foi, ha muitos não provava
e antes não diferencia de ilusões,
o que era minha vida do antes,
o que era viver em despopulações,
era então olhos apertados da matina,
Na dormida, definitivamente não mais sonhei,
apenas deitei ao travesseiro,
recôndito de lençóis; vivi dias; sobrepujei a noite,
porque do sonho ando a passos largos no hoje.
(Cléber Seagal)
e meditava por todo o resplandecer,
No fim apenas me olhava tenso,
o que dizer de mim?
um pobre que se levanta a toda queda,
nunca compreendi até onde eu deveria,
ilhado de duvidas não tinha nada além do sorrir,
Então a face resplandecia meu semblante,
de vista varri longe o que eu via,
minha cegueira oportuna consumia,
são tantos cegos no mundo, bravio dolor,
não sou óculos para o mundo, sou terra,
Eu na verdade não compreendia o criador,
apenas foram palavras, e elas me vinham,
morriam na praia, na praia da mente,
o coração fartava de não a ter,
sentia mas não assimilava minha dor,
Demiurgo se foi, deixou-me suas lagrimas,
eu entendia o desfavor que lhe dava,
deixei então as paginas amareladas,
fui-me ver no necessário, o pratico,
sentia que me sendo, contemplava
Suas dadivas, seus dons, ensinamentos,
não sou só palavras, não sou arvoredos,
inúteis que se espalham frente a madrugada,
eu aprendi depois dos tormentos,
todas as coisas não palpáveis da chegada
O sonho se foi, ha muitos não provava
e antes não diferencia de ilusões,
o que era minha vida do antes,
o que era viver em despopulações,
era então olhos apertados da matina,
Na dormida, definitivamente não mais sonhei,
apenas deitei ao travesseiro,
recôndito de lençóis; vivi dias; sobrepujei a noite,
porque do sonho ando a passos largos no hoje.
(Cléber Seagal)