Por que falar tanto da cora da rosa,quando muito se vê exegese do belo,
E dos espinhos aos quais machucam a quem toca, Sempre o extraem por como dores de sobra.
Por que não falo da neblina que espreita todas as incertezas, num branco extingue manchando o brilho do sol,
Achega-se o frio e o tardar tambem nos chega,
ja não é mais dia, pois o entardecer convida a noite,
Sob um signo de esperanças,
Aguarda-se que sempre reembolsa os dias sem obscuros,
Em calorias, sem divã.
Onde haveriam de caber meus tristes soluços que não fingissem os azilos da manhã. (C.S)