Quando na noite o
universo infindava,
Entre nascer e morrer
foste,
A eternidade em
vagalumes no céu;
Estrela Dalva.
Estrela Dalva.
Onde estavas,
Que na filosofia de
Platão a palavra criou vida,
Com toda a
constatação,
Política e poesia,
pensamento e compreensão.
Onde, oras, onde
estavas,
Na obra construída do
tempo,
A esfinge e pirâmides
mistérios que me fascinam,
Inacreditável obra de
subserviência.
Onde estavas,
Quando pregaram na
cruz um inocente de escrúpulo,
Onde no amor a
maldade se fez nulo, no Deus.
Onde estavas,
Quando
incoerentemente se matava por ele,
Sem o observar de
suas mãos, chagas e verdades.
Onde estavas,
Quando Monet pintou
um laço em vida,
Colorindo os dias de
certeza,
E a realidade na
destreza dum pincel magnifico dum véu.
Onde estavas,
Partindo num trem,
Fugindo das guerras,
Eu era choroso
encanto,
Sem entender o
claustro das eras,
Quando te vi acenar
um adeus.
Onde estavas,
Humanidade tão
desumana,
Perdida na esquina ou
em qualquer viandante,
Que no amor não fez
sentimento, e desfez minhas esperanças...
(Cléber Seagal)
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