Sempre que me deito
Peço noites de sossego
imenso,
Sem dores ou horas no meu
quadrilátero de aconchego;
Durmo acordado.
Vejo as horas no caos que
lembro,
A ponte entre a porta da
mente e o desejo da gente,
Eu li todas as nossas
derrotas,
Um dia que termina e não
chega,
Uma sombra sob luz de
telha; uma imagem morta.
Quem será a próxima
vitima?
De uma ideia qualquer de
outrem,
De passos sobre o chão
que comem,
Cabeça que pesa com as
vidas, cotidiana digressão;
Minhas indagações sobre o
ontem,
Amanha, ou de depois, e
depois... No fim da contra mão.
(Cléber Seagal)
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