Nada
somos, mas tudo fomos,
E aquilo
que seremos é sonho,
Uma vez
por dia lembrar,
Outras
vezes imaginar,
Nos
desviamos e somos medo,
Cerca-nos
o segredo,
E a
pedra de nós rarefaz,
Para
quem tanto vivemos?
Se não
contamos de sermos,
Nossa
vida de talvez se desfaz,
Insípido
é viver sem efeito,
Mormente
que nos separa,
Queixas
que nos tem feito,
Daqueles
a quem sou vara,
Na lei o
que vejo é regresso,
No homem
a figura de gesso,
Assim
vejo, Ideologias diversas,
Meu
desprezo é de obras diversas,
O
aspecto da sombra bafeja,
A ordem
é mentira numa silhueta,
O prazo
diminui os deveres,
O modelo
de vida os prazeres,
Sob a
maquina a dissipação,
Sob o
coração a angustia,
Meu ver
não cabe alienação,
Na
injustiça uma assimilação,
Nas
ideias afora astúcia,
De que o
ser humano divisa.
(Cléber
Seagal)
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