O relógio bate as sete, mas não vi horas...
A ideia da mocidade era plena e satisfatória,
No entanto eu sabia que a flor dos anos cairia como as pétalas de uma rosa.
Ainda que me fosse cativo beijar a razão;
Vida que me queira no respaldo ao abitar de minha carne.
O sopro do vento refresca as ideias,
Alheio ao infantil; o homem que caiu nas garras da felicidade...
Vindo de tão longe introspecto, cá estou eu,
A Lembrar-se do mar e das ondas, e ainda dos sonhos que não se realizaram,
Pois que vivem em mim, na maioria de minhas ideias maquiáveis,
Vivo a vida como única, pois minha vida está posta nas mãos de quem amo,
E o simples toque nas mãos me fez lembrar de quando crianças...
E de que nós só valemos enquanto aqui estamos...
Do mar que me traz a maré, que me traz a saudade de você...
O remédio do louco na sensatez de uma alucinação,
o que é a loucura entre normais?
o que é a loucura entre normais?
O abrir da rosa no amanhecer de primavera,
E no céu a abobada tão clara que posso me ver nela,
Quem nunca nasceu para amar, aceitou a morte como candura,
Onde na ignorância o comum choro pela pétala retraída vem de um orvalho sepulcral.
Guardadas de magoas do ultimo verão a fim de ressecarem...
E mostrarem o mundo impuro que nos circunda.
Amor, eu queria ser cantante, mas os pássaros leram minha mente,
A me deixar ouvir coisas que antes não poderia. De saudades assim,
A chuva cai no inverno, enche o pote; ajuda, mas não salva.
(Cléber Seagal)
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