Olhos cansados avistam medos
E em seio admitem esplendor
Casta e seria moça mon’amour
Decide minhas fraquezas... Franquezas
E agora mais dor dos ponteiros lerdos,
E porque faltaram abraços o dia não nasceu
Nem das janelas e o parapeito creu
A réstia da manhã, o sereno lírico da prosa
Eu não vi também a cora da rosa,
Nem dos castiçais de outrora...
A vida se estende num cais
Celeiro de muradas mais
A desmontar meu zelo que flora,
Mais e mais impressões tive,
Oh passargada minha que vive
Releio tuas memórias nas minhas
E o teu amar a mim avizinhas,
Na lapela vejo outra rosa... Tão Bela
Do caule tomado assim foi cidadela
De si, és como tempo de esperanças
Acordo e às vezes tenho lembranças...
(Cléber Seagal)
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