Falas o que quer ouvir, temes apropria morte
Como se por ti sofres?
Sentes com a mente e não com o coração
Abalas a mão do irmão,
Com caprichos sórdidos
Das contendas de tua alma; módicos
Choras amarguras
Que por si só não te curas
Entre os que murmuram
A tua palavra é a de menos nobre
Como se contasse de consorte
És flores que se murcham
Réu que mereces para o que aspira
Tua vida, tua foz perdida
Pouco tempo preso entre lençóis
Isto toma-lhe, te corróis?
Torrentes de fado castigado
Marca-te feito gado
Tu és o que não te fartam
Vozes que só te calam.
(Cléber Seagal)
Lindo trabalho
ResponderExcluirAbraços!