Tenho
ouvido estereótipos,
Daqueles
que se conjuram pelas esquinas,
Parecem
mirar o meu contexto,
E
o cabresto é visto em mim por eras,
Me
ensina,
É
desnecessário sonhar a pressas...?
Se
a vida me descontrai da sorte,
Impessoalidade
de um Hercules,
Que
se quer ser um deus sendo indulgente,
Meio
assim, incompleto,
Meio
tudo incerto de cortes,
Que
sob um extravio de consciência me solavancam inquietação,
E
eu não deveria ser intelecto sem exatidão,
Ser
minha mácula profunda de profanar,
Onde
o mundo é um santuário de excelsos e dores de razão,
Sem
um nexo de latência, inexisto para o respirar,
E
mesmo um arfar que sobe ao peito,
Simulacro
dum estrado dos mais baixos; da inexistência,
Tempos
frios em que soberbo minha dor na flor do campo,
E
gracejo o medo no canto,
Que
já indolor advirto,
Meus
pensamentos sobre uma idéia que a vida martela,
Se
não a morte divirto;
Sem
amor;
Sem
calor,
Sem
sabor;
Sem
dúvida.
(Cléber
Seagal)
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