Ola!

"A felicidade não passa de um sonho, e a dor é real... Há oitenta anos que o sinto. Quanto a isso, não posso fazer outra coisa senão me resignar, e dizer que as moscas nasceram para serem comidas pelas aranhas e os homens para serem devorados pelo pesar."(Schopenhauer)

sexta-feira, 2 de março de 2012

À Minha Julieta; Versos Intimos


Cocei meus olhos, e na minha quieta manhã inquietei-me, o calor que o sol tomou me fez mais uma vez te imaginar, nessas horas de constante pratica e dedução, não me abstive de te pensar. Já cantei um fado rasgado, e te imaginei, soando a deslizes de: se viverei.

E ainda testando minhas certezas, meus planos, salvo quando te vejo como anjo, são luzes de olhares que se vão, e o tempo não para, para me permitir mais uma noite sã, mais um engano do relógio. Um mimo de quem não pode contar com a eternidade lúdica de um beijo.

Quando como se bastasse o vento, e este inebrio solene que me provoca e mostra onde apenas ele te toca, e desloca deslumbrante cheiros, ainda advém de ti, orgulhosa ventania que o és, desenha as nuvem em cachos plágios de teus cabelos a sorver.

Mundo perigoso este, não nos compreendem as pessoas, escapa-me te buscar nos meus pensamentos e por vezes que estamos distantes, inorgânico é ceder as fotos, tua forma de materializar, e meus gritos assimilam ao choro solicito de meu palpitar.

Nasce gente, cresce o mundo, e meu mundo é único, não preciso de muito; pertenço-te, e nessa alcova fria de vazia com lenços, de desejos e alegoria eu mereço teu seio, teu afago, ínfimo, possessão de notívago assumo-me irado e contigo já penso da solidão do nem sempre.

A miragem descoberta no ser, amar de perto, atento de acertos minha vida contigo atrai, move-me diretamente ao que realmente sou. Descobri não apenas de desejos formam-se alegrias e flores, pois de uma coisa se fazem as princesas: de castelos e sonhos.

(Cléber Seagal)

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