As ruas estão em polvorosas, se estendem de andarilhos que se queixam, e alariam do pouco, o que é demais a quem sempre tem mais. O compasso do dia tende a vibrar, são gritos que provocam, chama a quem entende a causa, tocam a qualquer que conheça a ação.
Não há mais espaço nestas vias, neste alarde que conduz a diuturna aclamação, assume o pedido, a prosa nossa de tentar, resguarda os que dormem e os que amanhecem para trabalhar, é a força da coragem insone, é a prova de heroísmo que rompe a marginais.
A cidadela irrompe de vermelho nas praças, das casas de família, para o tempo, para a palavra de ignorância, tomando agora das vestes as mentes, e das mentes os corações já rubros de tanto sofrer, tanto lacrimar; lembram sangue já vistos noutros, abraços de socorro e sem ar.
Este pedido não tem trégua, não suporta mais o negar, o denegar omisso de poderes que de opróbio sufocam o trabalho de quem mais dele se eleva, consagra-se na luta diária. Comprova-se a faina nas dores familiares de sujeição cotidiana, e de nem sempre dos amados abraçar.
Das incertezas estes sujeitos vivem, são mártires homônimos constantes, a criança que lhe pediu ajuda o sabe, já foi cidadão que carece de defesa, sabe-o também a gravida que dele se valeu e a socorreu. A mão que tirou dos escombros e o corpo que de escudo também usava.
E as folhas caem em tempos, mas não cai a vontade desses homens que enfrentam a madrugada, que afrontam sonhos, e as rosas se confundem com suas cores, e com seus sentimentos, seus sacrifícios não compreendidos por quem nunca observou uma farda.
(Cléber Seagal)
Não há mais espaço nestas vias, neste alarde que conduz a diuturna aclamação, assume o pedido, a prosa nossa de tentar, resguarda os que dormem e os que amanhecem para trabalhar, é a força da coragem insone, é a prova de heroísmo que rompe a marginais.
A cidadela irrompe de vermelho nas praças, das casas de família, para o tempo, para a palavra de ignorância, tomando agora das vestes as mentes, e das mentes os corações já rubros de tanto sofrer, tanto lacrimar; lembram sangue já vistos noutros, abraços de socorro e sem ar.
Este pedido não tem trégua, não suporta mais o negar, o denegar omisso de poderes que de opróbio sufocam o trabalho de quem mais dele se eleva, consagra-se na luta diária. Comprova-se a faina nas dores familiares de sujeição cotidiana, e de nem sempre dos amados abraçar.
Das incertezas estes sujeitos vivem, são mártires homônimos constantes, a criança que lhe pediu ajuda o sabe, já foi cidadão que carece de defesa, sabe-o também a gravida que dele se valeu e a socorreu. A mão que tirou dos escombros e o corpo que de escudo também usava.
E as folhas caem em tempos, mas não cai a vontade desses homens que enfrentam a madrugada, que afrontam sonhos, e as rosas se confundem com suas cores, e com seus sentimentos, seus sacrifícios não compreendidos por quem nunca observou uma farda.
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