Os pássaros enegrecidos voam
De angustiados povoam
Imemoráveis dos atos
Listo de quem vê fatos,
Os anus pulavam a larga
Em plantas de verde acácia
Abrem o céu límpido formoso
Que desce ao ar cabuloso,
Tomam-me e desfazem plagas
Destas denegridas falhas
Diferentes ideias afrontam
Enquanto de revoar destoam,
Gotas tempestivas iniciam
E as vistas dos seres propiciam
Toda fragilidade que cai d’água
Que assente triste na magoa,
Ouço ao inverno na escuridão
As crianças correm na aluvião
E dos mais velhos se entendem
A maturidade ressecada os comem,
O riacho estende-se muito
Não são mais lamas cuido
Tremem os galhos na alvorada
E toda forma de vida jaz morada,
Tantas esperanças se pediu
De um inverno que assumiu
A finda dor dos tempos demorado
Anseios do relógio dependurado,
Haja vista o horizonte
Vendo ainda o sol a fronte
Chuvas caídas se vão
Com o astro entre sim e não.
(Cléber Seagal)
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