Soa o sino na igreja íngreme
Move alto pedestal glorio de cruz
Mas falece mínimo e geme
É veloz que me morde o reluz,
Este choro oprime derradeiro
Em alma que de conluio abotoou
Estás aqui pela morte creio
Vem do peito e me descolou,
De padecer a carne do vivente
Que a vida uma vez me sustente
Feito a foz lívida da tarde
Até dos amanheceres alarde,
Venha o poer de triste mansidão
São sombrios os destinos do forte
Cansaço da vida é minha morte
Sombras ao solo, mundo escuridão.
(Cléber Seagal)
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