Já vejo
passar a noite, fuga do tempo;
Neste
momento a hora se espera,
Se eu
soubesse como dominar o medo,
Quisera ser
só tua espera,
Mas meu
riso contido em desespero se arremeda.
Sou um
grilo que te chama na noite severa,
Acasala
nossa espera,
Sou
pergaminho sem que eu saiba ser do que descrevera,
Que se
leia.
Teu corpo
mistério,
Tua alma
quem não deveria querê-la...?
E certa
feita sou tua reza,
Hora digo
meu amor que te amo,
Horas são
pedaços que descambo sobre tua lembrança,
Em um
sentimento de que amanhã:
As palavras
d’além do ouvido; lhe sussurro e chamo.
(Cléber Seagal)
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