Afora todas as de amar dessabores
Ficaram meus dedos de dores
Cicatrizes das notas no violão tocadas
Rascunhos de choro que não logradas,
Era cedo para o cantor,
E meu orgulho desabrochar
Na realeza da palavra Amor
Flor é todo sentimento a tropeçar
Amo sozinho e as escassas,
E nem pássaros e nem grilos mudam meu missivo
Reles todas as palavras
Que socorrem a um depressivo
Imito o semblante de um urutau à cerca,
Paralisou meus pensamentos de abolinar
E a janela parece muito mais estreita
Isto só a quem quer tanto respirar.
Oh! pobre de mim que sou sofrido
Tao cruel predestinei lívido
E minha cama dorme noites sinuosas
Como os espaços que assentem a portas.
Ei criança, dorme bem como se assim fosse
Não te atentes a esse mote
Imaginas que o tempo conduz
A manha há que se produz.
(Cléber Seagal)
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